Pedras nos Rins ou nos Ureteres

Pedras nos Rins ou nos Ureteres

Pedras nos Rins ou nos Ureteres: precisam ser tratados com urgência.

Sinônimos:
Cálculos Renais, Nefrolitíase, Urolitíase, Litíase Renal

O que são?
Os cálculos são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes em urina que se tornou muito concentrada.
Eles podem não produzir sintomas até que comecem a se mover na direção do ureter, quando causam dor forte, descrita como “a pior dor já experimentada”.

Quais são as causas da formação de pedras nos rins?
Como causa principal está uma herança genética associada a hábitos de vida pouco saudáveis, como o excesso de ingestão de sódio, de alimentos ricos em proteína animal e uma baixa ingestão de líquidos.
Mas as causas variam e podem ser descritas como:

  • Volume insuficiente de urina ou urina supersaturada de sais
  • Grande quantidade de cálcio, fosfatos, oxalatos, cistina ou baixos níveis de citrato na urina
  • Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou das glândulas tireóide e paratireóides
  • História familiar de cálculos renais
  • Infecções urinárias
  • Obstrução das vias urinárias
  • Acidose tubular renal
  • Nefrocalcinose
  • Doenças do intestino delgado
  • Alterações anatômicas
  • Sedentarismo
  • Obesidade
  • Osteoporose
  • Uso crônico de medicamentos como corticóides, diuréticos como a furosemida e indinavir (anti-retroviral)

Cerca de 5% das mulheres e 10% dos homens terão pelo menos um episódio de litíase renal até chegar aos 70 anos de idade. A recorrência é comum e seu risco é maior quando ocorrerem dois ou mais episódios de cálculos renais.

O que sentem as pessoas com pedras nos rins?
Elas podem não ter sintomas ou apresentar:

  • Dor intensa que começa nas costas e irradia para o abdome em direção à região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, ou seja, com um pico de dor intensa seguido de um período de alívio. Em geral, essas crises são acompanhadas por náuseas e vômitos
  • Alteração da cor da urina pela presença de sangue. Ela pode se tornar avermelhada ou escurecida, seguida ou não de dificuldade para urinar
  • Suspensão ou diminuição do fluxo urinário

Sessenta e cinco por cento dos cálculos ureterais são eliminados espontaneamente em quatro semanas, após o início dos sintomas. Aproximadamente de 10 a 20% de todos os cálculos renais necessitam de remoção, que é determinada pela presença de sintomas (dor persistente, infecção, obstrução, perda de função), pelo tamanho e pela localização dos cálculos.

Como o médico faz o diagnóstico?
Além das evidências clínicas e do exame físico, os cálculos renais podem ser diagnosticados por exames de urina, radiografia de abdome, ultrassonografia de abdome, urografia excretora ou tomografia computadorizada.

Quais os tratamentos disponíveis?
Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos. Líquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, conseqüentemente, aumentar as dores.
Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e anti-espasmódicos para aliviar a dor, que é muito forte. Estes medicamentos devem ser prescritos por um médico.
O tratamento pode ser clínico, através de orientações dietéticas e medicamentos e/ou cirúrgico, para remoção do cálculo renal através de cirurgias endoscópicas pelo canal da uretra e também através da litotripsia extracorpórea.

  • Litotripsia extracorpórea por ondas de choque: bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo, o que torna sua eliminação pela urina mais fácil.
  • Cirurgia percutânea ou Ureterorrenolitotripsia Flexível: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação.
  • Ureterorrenolitotripsia Rígida: por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.

O que posso fazer para evitar pedras nos rins?

  • Beba cerca de dois litros de água por dia (30 ml/kg/dia). Essa é a medida mais importante para prevenir cálculos renais.
  • Controle a ingestão de alimentos ricos em proteína animal e sal. Chocolate amargo também deve ser ingerido com moderação.
  • No passado, a recomendação era de não ingerir derivados do leite. Hoje em dia esta recomendação não é mais válida, pois o excesso de cálcio na urina acontece por um defeito genético e não pela ingestão excessiva de cálcio através da alimentação. A baixa ingestão de cálcio pode aumentar o risco de descalcificação óssea, causando danos à saúde.
  • Não se automedique, nem faça o próprio diagnóstico. Evite usar medicamentos como corticóides, alguns diuréticos como a furosemida ou antiretrovirais, pois eles podem precipitar a formação de cálculos.
  • Procure atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas nas costas ou no abdome e sinais de sangue na urina.
  • Existem medicamentos específicos para evitar os cálculos. Eles devem ser de uso individual e prescritos somente por um Nefrologista ou Urologista.
  • Utilize um filtro de papel quando houver a possibilidade de eliminar um cálculo. A análise de sua composição pode ajudar o médico na escolha do tratamento mais adequado e nas orientações sobre o quê deve ser feito para evitar a formação de um novo cálculo.

CASO ESTEJA COM CÓLICA RENAL, ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE 96496-9856 OU DIRIJA-SE AO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL SÃO LUIZ ANÁLIA FRANCO E INFORME AO ATENDENTE E AO MÉDICO QUE É PACIENTE DO DR. LUIZ GUIDONI.

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